A manutenção automotiva é importante, principalmente após a garantia. Confira o que revisar:
Se seu carro está próximo de sair do período de garantia, provavelmente você já esteja se perguntando como deve fazer com a manutenção do seu carro, e seguir para manter-se cuidando bem dele. Vale a pena continuar nos preços caros da concessionária ou apenas deixar pra arrumar quando der problema?
Ficar refém de manutenções caras não é uma boa opção, mas pior que isso é deixar para mexer no carro só quando ele apresentar problemas. O meio termo disso, que é a manutenção preventiva na rede de mecânicas independentes, é essencial para não ter dores de cabeça maiores.
Passada a cobertura de fábrica, é imprescindível manter a manutenção em prazos fixos ou em até menores. A maioria dos veículos são projetados para rodar por 240.000 km, ou dez anos, ou seja, dentro desse prazo as manutenções devem ser mais “básicas”.
Manutenção pós-garantia
Tendo em mente que é necessário as revisões pós-garantia, basta então saber o que de fato é necessário ter mais cuidado. Escolher um bom profissional para realizar a manutenção é o primeiro passo. Escolha oficinas por indicação ou faça na concessionária na qual já tem um relacionamento.
Sendo assim, após o término da garantia quando for escolher a empresa que irá fazer a manutenção e cuidar do seu carro, é importante se certificar que ela tenha o ferramental necessário para realizar análises e testes no seu veículo.
Quanto aos prazos, diminuir em 20% os intervalos de visita ao mecânico é uma boa alternativa. Normalmente, os veículos saem de fábrica com manutenções agendadas a cada 10.000 km rodados e garantia de três anos. As revisões pós-garantia devem acontecer a cada 8.000 km rodados ou quando o carro começar a apresentar algum problema.
O que checar na manutenção pós-garantia?
Chegar informado na oficina sempre ajuda a entender melhor o que será feito no carro e até mesmo evitar gastos desnecessários. Antes de tudo, cheque o Manual do Proprietário para saber o que deve ser trocado depois de determinado tempo ou km rodado.
Existem alguns itens que possuem um roteiro básico de manutenção, como é o caso do óleo lubrificante e filtro do óleo; filtros de ar do motor e do ar-condicionado; fluidos do freio e da transmissão; velas; anéis; correia; sistema de injeção; mangueiras; discos e pastilhas; líquido de arrefecimento; e itens da suspensão, como amortecedores.
Substituição de peças
Com o passar do tempo, tudo vai se desgastando, algumas coisas mais do que outras. Por isso, após o fim da garantia, ficar de olho nas peças do veículo é essencial para não ser pego de surpresa com a quebra de algo.
Existem peças do mercado de reposição que não têm o mesmo tratamento do componente original, o que provavelmente reduzirá sua vida útil. Esse é o caso das borrachas, por exemplo, que são materiais caros e recebem um tratamento especial. Utilizar itens de qualidade ou originais é essencial para a saúde do veículo.
Sistema elétrico
Quando for necessário realizar alguma manutenção que impacte o sistema elétrico, lembre-se de que é de extrema importância um cuidado especial com o aterramento do carro. A cada revisão, os mecânicos desenterram os componentes, o que vai se tornando crítico com o envelhecimento do veículo. Se as conexões se desgastam e não estão boas, acabam gerando inúmeros problemas.
Revisões na concessionária
Apesar dos valores que pesam mais no bolso, realizar a manutenção preventiva na concessionária é uma boa ideia para quem gosta de segurança. Lá, a equipe já conhece seu veículo e algumas marcas possuem preços fixos para as revisões após os 60.000 km.
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